quinta-feira, 13 de novembro de 2008

05/06/2008

(quando eu ainda nem imaginava que seria uma menina!)

Filho (a),

Ontem eu e seu pai vimos você pela primeira vez! Você ainda é bem pequenininho (a) no tamanho, embora já seja gigante no nosso sentimento.


Falo por mim e por ele porque sei traduzir aquele olhar doce, aqueles olhinhos apertando quando ele viu sua imagem na tela e abriu o maior sorriso desse mundo. O sorriso do seu pai é lindo, filho (a), você logo vai conhecer.

Karine 5

Ficamos os dois emocionados, mas a alegria era tanta que os risos e sorrisos impediram as lágrimas de descerem. Você é nosso grãozinho de arroz. Tem 2,6mm e seu coraçãozinho é tão pequenininho que quase não dava pra ver, mas vimos. E ouvimos.


Seu coração já bate, filho (a). Sua vida pulsa. Você é pura energia! Uma luz imensa!


Não consigo te falar com exatidão o que senti nesse momento em que vi você dentro de mim. É inexplicável, filho (a). Não há palavras, mesmo se eu fosse boa com elas, que defina o sentimento que invadiu minha alma e a alegria que tomou conta de mim quando tive certeza absoluta de você ali.


Eu jamais pensei que uma vida inteira mudasse tanto pela existência de um ser dentro dela. Você é do tamanho da ponta de uma caneta, filho (a), e já está reescrevendo um monte de histórias, principalmente a minha.


Sua vinda despertou em mim um amor enorme, inclusive por mim mesma. Agora eu arranjo tempo para ir ao cabeleireiro. E à esteticista.


Nunca fui vaidosa, nem por isso desleixada. Mas sempre deixava os cuidados comigo pra depois. Agora não, filho (a), agora isso é essencial, porque carrego vida dentro de mim: a SUA vida.


Vida que me despertou para tantas coisas óbvias e me fez perceber as mais banais.


Obrigada, filho (a), por existir tanto em tão pouco tempo.


Com amor, da mamãe,


Karine